segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sobre o natural

Sinto falta de muita coisas que passou, que nunca aconteceu, algumas só para certos momentos e até de um final para fases que já acabaram. A saudade pode tomar formas e conceitos bastante abstratos dependendo da concepção de cada individuo, não é querer pagar uma de filosofo ou nato conhecedor de qualquer sentimento humano, até mesmo de um fedelho se lamentando de um aflição qualquer, mas saudade, de uma forma bastante pessoal, é muito mais físico do que sentimental, uma confusão entre dois sentidos totalmente distintos do corpo humano que gera uma carência que só é saciada após o contato físico. No termo clássico da palavra é ausência de um ente querido.

Essa confusão me faz sonhar e pressentir coisas inusitadas. Que relação teria isso com a saudade? No momento e na hora certa? Quanto ao sonho se tornar fato? Não acredito muito em acontecimentos sobre-naturais, por mais leigo que seja sobre a ciência, acho que tudo tem uma explicação lógica e racional dentro de um plano realista e concreto, é claro que existe outros meios para explicar acontecimentos que não estão ao alcance de nosso plano real, chega ser tão abstrato e energético que me faz olhar com olhos totalmente vesgos e compreender apenas um desfoque imenso e líquido. Mas o chá e o abraço foi tão real que nem sei mais o que pensar, é mais fácil sentir. ¿





Foto e texto Joaquim Prado.

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